sábado, 9 de janeiro de 2010

Fluminense, homicídio e salada. Tudo no mesmo dia!


No dia 6 de janeiro, quarta-feira, o Fluminense fez seu primeiro treino na academia Vitória Sports, na Praia do Canto, em Vitória. Após a rotina de exercícios o novo reforço Julio Cesar deu entrevistas, o lateral Mariano, que se reapresentou naquele dia, também falou à imprensa e por fim o treinador Cuca. Até ai o dia estava normal. Até que a fotógrafa Kadidja Fernandes, que me acompanhava na pauta, recebeu uma ligação da redação dizendo que ela teria que ir para Jardim Carapina, na Serra, fazer a cobertura de um homicídio, entre irmãos. A repórter de polícia, Sabrina Rodrigues, já a aguardava.

Como não tínhamos muito tempo tive que acompanhar a Kadidja e o motorista Adriano até o local. Lógico que, como uma desesperada de plantão que sou, fiquei com medo, apreensiva, afinal de contas a rotina de uma repórter de polícia é totalmente diferente de uma repórter de esportes. E sinceramente não gosto de experiências assim, tristes e trágicas.

Quando chegamos eu não quis descer do carro, muito menos chegar perto do corpo, que estava no quintal da casa da família. Fiquei no carro esperando a hora de ir embora. Minutos depois alguns “meninos” moradores do bairro ficaram olhando para dentro do carro, fazendo caras estranhas e brincadeirinhas. Fiquei apavorada, na verdade, desesperada. Sai do carro correndo e tranquei as portas com a chave lá dentro. Puts, que furo. E ai, o que fazer? Não tinha mais como entrar no carro. Que desesperoooooo.
Tínhamos que voltar para redação. Eu ainda tinha que escrever duas matérias. Liga para redação, passa um rádio para a redação e nada. Tudo a procura de um “salvador” para levar a chave reserva. Enquanto esperávamos pela ajuda que estava a caminho, um morador de Jardim Carapina, em apenas três minutos, resolveu o problema, que eu causei, rs...

Arranjou um plástico no estilo barbante, passou por dentro do carro, deu um nó no pino, apertou forte e puxou pra cima. Pronto, o carro estava aberto. Não precisamos da chave reserva e em menos de 30 minutos já estávamos na redação. Loucura!

No mesmo dia, logo depois do ocorrido em Jardim Carapina, almocei uma salada. Aos poucos ela fez efeito. Fiquei verde e amarela. Passei mal. Toma remédio daqui, toma remédio dali. E nada das dores, no corpo, na cabeça e na garganta passarem. Fiquei mal. Mas sobrevivi, rs... Só não estou pronta para outra, mas sei que as aventuras continuam!

Hoje, sábado, já estou quase 100%. Fui ao médico, continuei com os remédios, com a boa alimentação, com os líquidos e com a cobertura da pré-temporada do Fluminense, em Vitória. Deu até para visitar o treino do Vasco e tirar uma foto com Dodô. É como eu sempre digo, jornalista também é fã!
Até a próxima!

3 comentários:

  1. Mary, te conhecendo como eu conheço, imagino sua cara de pânico. Desesperada!!!!!! Rs!
    Tá vendo o que eu passava nas tardes de sábado? hehehehe!
    Parabéns pelo blog!
    Bjus ;**
    Thaiana

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  2. kkkkkkkkkk. esta história é a tua cara! rsss. bjão

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  3. Mari, vc esqueceu de uma coisinha nesse dia, mas...depois eu te relembro

    beijos e amei a aventura

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