segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O sumiço e o retorno


Penso no meu blog todos os dias. Cada dia me vem na cabeça uma situação para eu poder transformá-la em texto. Mas a preguiça ultimamente tem me sugado. Sugado mesmo. Não vou dizer que é o excesso de trabalho porque o ritmo está o mesmo da última vez que escrevi. Sumi, mas voltei, e será sempre assim. E como não poderia ser diferente, neste período muitas situações aconteceram. Mas será que consigo escrever uma crônica? Vou simplesmente deixar o sentimento correr, e como costumo fazer, sem revisão.

A viagem

A Confederação Brasileira de Bodyboarding sempre faz convites aos repórteres dos principais jornais do Espírito Santo para fazer cobertura das etapas do Brasileiro e do Mundial no Brasil. Eu já tive a oportunidade de fazer cobertura até em Salvador, na Bahia e em Búzios, no Rio. No final do mês de julho, fui parar em Campos dos Goytacazes, litoral Norte do Rio de Janeiro, mas precisamente na Praia do Farol de São Thomé. Gente que engraçado. A cobertura foi ótima, mas voltei com mordida de mosquito até na cabeça, hauhauha. Mas adorei. O capixaba Hellinton Loureiro venceu a etapa, e foi o nome da vez. Mas lá estavam Neymara Carvalho, Naara Carolyne com a filhota lindona Pietra, Maylla Venturim, entre outras feras do Estado. A cidade é calminha, a praia feroz, teve até um festival de forró, com Dominguinhos.

A motivação

Após a desclassificação do Brasil na Copa do Mundo 2010, fiquei triste e pensativa. No início de agosto o ânimo voltou, o motivo: Campeonato Brasileiro de Ginástica Rítmica e Artística em Vitória. Um show de cobertura do jornal. Eu me empolguei com o meu trabalho, motivada por uma modalidade atraente, que conta com atletas de nome mundial, como Diego e Daniele Hypolito e Jade Barbosa, além é claro dos capixabas. Foi um gás. Entrevistas exclusivas, dando um olé nas coletivas e concorrentes, fatos emocionantes para uma jornalista empolgadíssima como eu, tipo ficar “amiga” do Diego Hypolito a ponto de ser denominada a cuidar do celular do atleta. Um máximo! Virei uma assessora particular, como disseram minhas amigas de redação Sandrine Luchi e Kadidja Fernandes. Foram cinco dias de muito trabalho e muita empolgação.

A amizade

Dez dias seguido de trabalho. Uma folga dupla durante a semana. Um namorado de férias. Uma viagem para Macaé de dois dias. Rever os amigos, fazer comprinhas baratinhas, tirar fotos, passeios nas cidades mais próximas. Horas antes de voltar, pifou o carro sem seguro. Iiiii agora? Um suador, está escurecendo. Liga pra lá, chama alguém. Moral: os amigos são os irmãos que Deus nos permitiu escolher. Quando você menos espera uma mão amiga te apóia.

A proposta

Às vezes não arriscamos apenas por medo, mas para preservar aquilo que achamos que temos de melhor. Que Deus me guie ao caminho certo. Do trabalho, das oportunidades e dos bons frutos. Obrigada meu Deus.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O telefonema

Ontem, no meu aniversário, eu passei o dia todo esperando uma ligação de uma pessoa que um dia fez parte do meu ciclo verdadeiro de amizades. Eu não esperei as outras ligações ou torpedos porque eu tinha certeza que iria recebê-los, como aconteceu. Logo cedo, antes mesmo de levantar da cama, meu celular tocou. Foram inúmeras ligações, mensagens e demonstrações de carinho. Durante o dia, no trabalho, o mesmo carinho. À noite, junto com o namorado, ao encontrar meus amigos em um momento de reflexão na mesa do bar pensei:
“O que eu quero e preciso está aqui. O que me faz bem, alimenta meu coração e minha alma está aqui. Aqueles que não puderam estar me ligaram, desejando as melhores coisas da vida e lamentando a ausência”.

Ai eu percebi que se alguém sai da minha vida, mesmo sem eu querer e tentar impedir, quem perde é a própria pessoa. Com os meus amigos eu aprendi o amor, a amizade, o companheirismo e a solidariedade. Mesmo quando estamos um pouco distantes este elo não acaba, porque é verdadeiro.
Como costumo dizer sempre, todos nós temos as nossas diferenças e opiniões diferentes. Mas não vale a pena perder tempo na vida com sentimentos ruins. O amanhã é incerto e talvez a oportunidade de voltar atrás, de querer fazer diferente ou de manter todas as amizades fervorosas em nossa vida, possa surgir tarde.

O telefonema, a mensagem, o recado, o e-mail não veio, mas e daí, tantas outras melhores e mais importantes manifestações de carinho e amor vieram que Deus falou no meu ouvido: “Não se preocupe. Os seus amigos são os melhores do mundo, eles te provam isso todos os dias”. E como todos sabem, Deus sabe de todas as coisas.

Obrigada pelo dia maravilhoso que vocês, que estão lendo este texto agora, me proporcionaram. Me desculpe minha ausência em alguns momentos, mas tenham certeza quando for preciso estarei aonde vocês quiserem.

domingo, 20 de junho de 2010

O homem e o trabalho

Esta semana me olhei no espelho e pensei, preciso cortar minha franja, está grande, meu aniversário está chegando e quero estar com um novo corte de cabelo. Logo em seguida olhei para os meus olhos, os mesmos olhos que são os espelhos da alma. Vi uma imagem diferente. Eles estavam vermelhos, as olheiras se destacam mais do que qualquer outra coisa no meu rosto. Ainda no banheiro, de frente ao espelho, pensei, mais uma vez, como estou cansada, estressada...

Assim como todo mundo tenho dias bons e dias ruins. Será que estou trabalhando demais? Mas o que é trabalhar demais? Trabalhar todos os sábados? Três domingos em um mês? Nos feriados? Mas e ai? Quantos fazem isto também? Quantos fazem muito mais do que isto? Quantos como eu estão trabalhando no mesmo momento que a nossa Seleção Brasileira joga rumo ao Hexa, na Copa do Mundo 2010? Às vezes é difícil, o cansaço bate. Às vezes tenho uma semana mais pesada do que a outra. Às vezes o dinheiro acaba mais rápido. Às vezes o mau humor é maior do que a esperança de um dia melhor.

Mas é só passar o momento de questionamento que surge uma outra sensação. A de alívio. Alívio de ter saúde, trabalho, estudo, amigos, família, de ter uma vida confortável. Uma vida em que me proporciona colher ótimos frutos, de guardar lembranças inesquecíveis e de querer trabalhar muito mais para viver muito mais.

Este despertar aconteceu ontem. Na verdade hoje. Era madrugada de sábado para domingo. Quase 2 horas da manhã. Eu tinha ido curtir a noite de sábado em uma boate com o namorado e alguns amigos. No domingo eu só entrava na redação às 14 horas e no sábado a jornada se encerrou às 21h30, então dava parar aproveitar a noite. Aproveitei. Depois da diversão bateu a fome. Fomos lanchar em um bar/restaurante novo na Praia do Canto. Enquanto esperava ansiosa pela comida, surgiu um senhor. Estava frio, e ele estava de chinelos, calça e blusa de mangas curtas. Vendia essência para carros e banheiros. Aos poucos, humildemente, ele se aproximava das mesas e oferecia seu produto. Pelo que percebi ninguém comprou. Eram mais de 2 horas da manhã. Naquele momento, meu coração apertou, como agora ao escrever este texto. Tentei observá-lo para saber aonde ia, se ainda daria tempo de ajudá-lo. A fome passou. Uma simples coxinha acabou com ela. O senhor sumiu no meio das pessoas que estavam na rua. Ele só estava trabalhando. Apenas buscando pelo pão de cada dia. Pelo sustento, quem sabe de uma família.

Minutos depois uma criança se aproximou. Um pequeno adolescente. Ele vendia chicletes, mas eu não masco chicletes. Quanto que é? Dois reais. Trocado na minha carteira eu só tinha uma moeda de um real. Dei a ele. Ele ficou me olhando e eu disse, pode ir, não preciso do chiclete. O que ele vai fazer com a moeda eu não sei, mas era de madrugada, ele não deveria estar ali. Trabalhando naquelas condições. Mas assim como o senhor, o pequeno adolescente trabalhava em busca de uma vida melhor.

Ai eu volto aos meus pensamentos e agradeço a Deus, por ter um trabalho, por ter a oportunidade de viver melhor. E peço a este mesmo Deus, para que proteja aqueles que sempre optam pelo trabalho para sobreviver, em especial ao senhor das essências e ao adolescente dos chicletes.

Falcão, o craque do salão


Era uma sexta-feira imprevisível. Ainda não sabia o que me esperava. Quando de repente fiquei sabendo. Às 14 horas eu tinha que estar no aeroporto. A pauta era entrevistar o craque Falcão, maior artilheiro da seleção brasileira de futsal, ao todo são 294 gols. Ele chegou e eu me aproximei. Aos poucos a entrevista foi ganhando forma. Além de ótimo jogador, ele fala muito bem. Gesticula pouco, mas fala muito.

Rendeu uma boa matéria, o assunto a Copa do Mundo de 2010. Para Falcão, depois do Brasil, a Argentina é a principal favorita ao título do Mundial da África. Ele também elogiou o atacante Messi, mas foi certeiro ao dizer que torce muito pelos seus amigos que estão na Seleção e que confia em Dunga, apesar de sentir a ausência de Neymar e Ganso, ambos do Santos.

A sexta-feira passou e o sábado chegou. Às 18 horas um novo encontro com Falcão. Ele, que joga no Jaraguá, veio ao Estado para disputar, em Vila Velha, um Desafio de Futsal, contra a Seleção Capixaba. E foi uma goleada. Com todo respeito aos meus conterrâneos, foi lindo de ver. Falcão driblou, deu chapéu, lençol, fez gol... Fez tudo. O time capixaba até deu trabalho, saiu na frente e fez ótimas jogadas, mas o Jaraguá tinha Falcão.

E ele gostou de tudo. Do dia, do jogo, dos fãs e do lugar.
"Nós só somos ídolos por causa dos fãs. Estou muito feliz por este momento. Espero voltar outras vezes ao Espírito Santo, quem sabe fazer deste evento anual".
E para a alegria dos capixabas e deixo um pedido: volte Falcão e venha com os seus dribles.

terça-feira, 15 de junho de 2010

O futebol e suas emoções



A escola Mauro Braga, no bairro Santa Teresa, em Vitória era humilde, mas bem acolhedora. Com o passar dos minutos, uma gritaria surgia no fundo. Vozes de crianças já anunciavam como seria a manhã. Elas aguardavam a chegada do zagueiro vascaíno Thiago Martinelli. Capixaba, nascido e criado em jardim da Penha, ele estava de folga na sua terra natal, já que o Brasileirão está em recesso em função da Copa do Mundo. O motivo da visita era um bate-papo com cerca de 100 alunos sobre sua história de vida. Assim que Thiago entrou na quadra, a gritaria que estava só ao fundo tomou conta de todo ambiente. Tímido, ele conseguiu contar para as crianças a importância do futebol na sua vida. Elas ficaram quietas, impressionadas com pequena palestra, mas foi só acabar o bate-papo, que a emoção tomou conta delas. Thiago virou alvo. Foram abraços, fotos, autógrafos, até que ele sentou em uma cadeira e uma fila foi formada. A ideia era dar um autografo por vez. Deu certo. Mas na hora de ir embora o zagueiro vascaíno encontrou uma marcação dura. O assédio dos alunos foi tão grande que ele não conseguiu sair, nem com a ajuda dos seguranças do colégio. Para despitar, ele ficou dentro da escola, enquanto as crianças o aguardavam eufóricas do lado de fora. A hora passava e nada delas desistirem. A vontade era de ficar mais perto do jogador. Por fim, ele teve que driblar mais uma vez a marcação e seguir em frente, brincalhão Thiago falou: “Pegaram até na minha bunda”. Parecia que a passagem daquele jogador era o dia mais importante dos alunos da escola Mauro Braga. O futebol mexe com a vida das pessoas, crianças ou adultos. E hoje, com a estreia do Brasil, contra a Coreia do Norte, na Copa do Mundo, mais uma série de emoções vai começar. Que venha o hexa, e que a alegria do futebol continue na minha vida

domingo, 6 de junho de 2010

Que Dunga seja o mesmo


Em maio de 2009, eu tive a oportunidade de entrevistar Romário. O craque, o baixinho, o parceiro de Bebeto, na conquista do tetracampeonato mundial, em 1994. Era uma sexta-feira. Cheguei à redação por volta das 13 horas. Entre as pautas lá estava: “Vamos tentar falar com Romário, que chega hoje ao Estado para disputar um desafio de futevôlei entre Rio de Janeiro e Espírito Santo”. Na hora, como de costume, fiquei desesperada. E agora? Se eu não consegui? Me dei mal. Mas pow, era o Romário. Ele mesmo, Romário. Fiz várias ligações e nada. Até que recebi a informação de ele chegaria ao aeroporto de Vitória, às 21 horas. Combinei o horário com o Foratini, fotógrafo da coluna social Paulo Octavio.

Aeroporto vazio. Claro. O horário da chegada dele não tinha sido divulgado no jornal. Só estavam uns cinco fãs e o “assessor” capixaba do peixe. Ai ele me disse: “Oh, o Romário não vai falar aqui no aeroporto não. Estamos indo para Mata da Praia. Lá está tendo uma festa pra ele. Segue o carro, que lá ele fala”. Já eram quase 23 horas. Fomos. Chegamos. Cinco minutos se passaram e lá vem ele. Baixinho heim. Mais do que eu imaginava. Careca? Com olheira? Nossa, nosso craque ta velhinho. Como ele é baixinho. Sou maior que ele.

Mão na cintura e três beijinhos. Mesmo “velho”, Romário continua um galanteador. Simpático, respondeu todas as perguntas, sem titubear. Inclusive me falou o que eu sempre ouvia e lia nas suas entrevistas, mas o que eu sempre quis ouvir dele mesmo, frente a frente, como ali: Eu: Romário, quem foi seu melhor parceiro em campo no futebol? Ele: Bebeto. Continuamos o assunto. Por fim, ele me pergunta: “Você não é daquele tipo de imprensa que se me encontrar numa boate com uma mulher vai me dedurar né? Eu respondi: “Que isso? Claro que não!” Na mesma noite, ele foi para Casa Clube (boate). Foratini fotografou tudo. Na matéria, relatei tudo. Ele não bebe álcool, mas continua sim o galanteador. Nos dois dias seguintes, fiz a cobertura do peixe no desafio de futevôlei.

Sou fã, mas esperava mais. Romário não era o mesmo de 1994. Pelo menos pra mim. Chegou atrasado e no dia mais importante, da final, estava de mau humor e sem dormir. Já o Dunga, este sim parece ser o mesmo, de mau humor, ou não. E se for o mesmo, que dá época de capitão, que venha o hexa, porque esta seleção de 2010 é muito parecida com a de 1994, que não era unanimidade entre a torcida. Somos 190 milhões de técnicos, de torcedores, com uma só vontade. Dunga será questionado do início ao fim, com título, ou não. Em 94, já esperávamos 24 anos sem gritar é campeão. Em 2010, já são oito anos, não precisamos esperar mais, nem o Dunga.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Velha infância, velhos amigos!


Um muro. Um pé de goiaba. Uma cadela chamada Magali e outra chamada Zuca... A negona. Vamos pra escola? Sim. Então vamos passar lá na casa de Brunella, Breno, Kelendinho e Bruno. Ah, chama o Gustavo também. Por muitos anos esta foi a minha deliciosa rotina. Estudávamos à tarde. Brunella, Gustavo e eu éramos da mesma sala, que ainda contava com Luciana, a Lunny, melhor amiga da Bunny e com o Blene. Tudo começou na quarta-série.

Depois da época da escola, veio o cursinho e em seguida a faculdade. Já tínhamos amigos, que não eram da nossa sala, mas que diariamente, independente da hora, se reuniam em frente da casa de muro baixo e do pé de goiaba. Era comum escutar os gritos de Dona Tânia: "Breno entra agora" ou: "Breno a cozinha ainda está suja" ou a mais comum: "Breno abaixa o som". Ah, como eu sinto saudades.

Terça-feira (25 de maio) eu voltava do médico e passava em frente a este local, que antes era uma casa tão amada e hoje é um prédio de poucos andares. Deu um aperto no coração. Mais pra frente a antiga casa do Gustavo, ele não está mais lá. Foi vendida também. E logo ao lado, a ex-casa do André. Onde nossos verões eram realizados com as festinhas à noite. Onde os murais de fotos e a filmadora eram os protagonistas. Onde os famosos aniversários de André Freire, com a tradicional feijoada, eram realizados.

Ai o coração apertou mais ainda. Ficou do tamanho de um grão. Que saudade. Éramos os melhores amigos do mundo, como ainda somos hoje. Mas éramos inocentes, sem compromissos, felizes e com o coração sem sofrimentos. Tínhamos o Fúbas por perto o tempo todo, as inúmeras despedidas de Marquinhos, as idas e vindas mais frequentes de Tatu, as piadas em frente a Flash Vídeo e a expectativa para o reveillon do camping. Que saudade. Infelizmente o tempo não volta. Infelizmente não vivemos do passado, mas felizmente podemos construir o futuro, um futuro cheio de amor e amizade.

Como costumo dizer, eu tenho os melhores amigos do mundo, e eles são vocês. Passa ano, entra ano. Novos trabalhos, novos amores, novos medos, novos desejos, novos rumos, novos sonhos, mas os amigos são velhos, velhos e amados amigos. Hoje, dia 28 de maio é aniversário da Brunella, 28 anos e 18 anos de amizade, não por coincidência ao passar pela sua antiga casa meu coração apertou de saudade, mas sorriu de alegria, afinal de contas os melhores amigos são os meus.

domingo, 16 de maio de 2010

Vida - Um Sonho Possível


Apesar de ser jornalista e exercer diariamente a escrita, por muitas vezes, diante de uma folha branca, as palavras somem da minha mente. Como costuma dizer meu editor: ‘escrever difícil é simples, difícil é escrever é simples’, ou algo parecido com isso. Mas hoje, resolvi escrever sem compromisso, sem criatividade e sem a pressão de me preocupar com a ortografia correta. Intitulo este texto como VIDA.

Busquei inspiração em tudo que vivi nos últimos anos, meses e dias. Busquei inspiração na minha vida, na música do Padre Fábio de Melo, na minha família, nos meus maravilhosos amigos, nas experiências do dia a dia, no estresse, que está mais comum em mim do que eu gostaria. Inspiração em muita coisa, mas em especial em um filme que assisti hoje. O nome: Um Sonho Possível, que rendeu a Sandra Bullock o Oscar de melhor atriz.

Eu costumo ficar muito impressionada com os filmes que envolvem amor, família e amizade, principalmente quando a história é real. Mas este, me chamou mais atenção. Me mostrou de um forma bem direta qual é o objetivo de viver: o amor ao próximo. Era algo que eu já tinha como estilo de vida, que eu possuo no meu coração. Mas desta vez, parece que a mensagem tinha o objetivo de ser mais tocante. Desde o seu lançamento, que eu queria assisti-lo, mas como Deus é sábio e coloca tudo em seu lugar, calhou de assistir em um dia especial, de reflexão.

E de alguma forma, eu me senti na obrigação de passar isso aos que amo. Amor ao próximo, sem preconceito, com perdão, sem interesse, com troca, sem julgar e com prazer de amar. Assista Um Sonho Possível, talvez esta história da vida real toque seu coração como tocou o meu, e você perceba que amar sem medo, com cuidado e com o coração aberto para perdoar é o jeito mais nobre e gratificante de viver.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Um mês de trabalho!

Fevereiro foi um ótimo mês. Férias, viagens, praias, compras, namoro, família... Tudo muito bom. No dia 5 de março, voltei ao trabalho.

O mês, como eu já previa, foi de muito trabalho. O esporte amador ficou mais concentrado no basquete. O Cetaf decepcionou ao despencar da tabela do Novo Basquete Brasil (NBB). Já o Saldanha, lanterna da competição, surpreendeu, derrotou o então líder Universo, e em um clássico emocionante, venceu o Cetaf, e dificultou a vida do time de Vila Velha no campeonato, que ainda tem chances de se classificar para os playoffs.

Já no vôlei... O Álvares não reagiu. Pior time entre os 17 que disputam a Superliga Masculina, com apenas duas vitórias em 30 partidas, o time corre sério risco de não participar da temporada 2010/11.
Não há dinheiro para manter a equipe na elite do vôlei brasileiro. Ontem, no Ginásio Jones dos Santos Neves (DED), (quinta-feira, 1º de abril), no duelo contra o Minas Tênis Clube, o time foi derrotado por 3 sets a 0. Sábado, se despede da competição em um confronto contra o Cruzeiro, também em casa.

Durante uma rápida conversa com o meio de rede do time mineiro, André Heller, medalhista de ouro em Atenas/2004 e medalha de prata em Pequim, 2008, ele fez críticas a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que não exige uma estrutura de grande porte dos times participantes da competição.

"Sei que os jogadores do Álvares estão sem receber há dois meses, e isso é ruim. Os jogadores têm família e precisam de condições para trabalhar. A CBV deveria exigir uma boa estrutura antes de incluir um time na competição", analisou o meio de rede.
Tudo isso é uma pena. Carente de futebol, o povo capixaba gosta do esporte amador, e o vôlei, ao lado do basquete, parece ser um dos preferidos.

A imprensa também. Com o Álvares na Superliga, além de André Heller, nós tivemos a oportunidade de entrevistar feras da modalidade como Giba, Serginho Escadinha, André Nascimento, Giovane Gávio, Sidão, Murilo, Anderson, Bruninho, entre muitos outros.
Fica ai a nossa torcida para que um patrocinador apareça e ajude o Álvares a se manter na Superliga, e melhor, com condições de competir.

Esse post era da última segunda-feira. De lá pra cá, o Álvares se despediu da Superliga 2009/10 sem vencer em casa. O Saldanha não conseguiu terminar o NBB fora da lanterna e o Cetaf está nos playoffs do NBB e vai enfrentar o Joinville na melhor-de-cinco jogos.

Vamos torcer para o Cetaf!!!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Férias!


Estou de férias o mês todo de fevereiro, só volto com as minhas aventuras em março!
Para finalizar meu blog neste período de folga, posto a foto que a fotógrafa Jussara Martins fez enquanto eu cobria o jogo do Cetaf contra o Londrina.

Até breve.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Chocolate para uma jornalista/torcedora


Era sexta-feira à noite, qual seria o programa? Barzinho? Boate? Show em Guarapa? Desta vez não. Pra mim foi um jogo de basquete. Não era um simples jogo, mas sim um importante jogo para a imprensa e torcedores capixabas. Cetaf e Londrina, pela penúltima rodada do turno do Novo Basquete Brasil (NBB).

O time de Vila Velha precisava da vitória para se firmar entre os melhores da competição e eu estava lá, como repórter, mas também como torcedora.

Sentei ao lado da assessora do time, Fernanda Neves, e da minha colega de profissão e concorrente, Marcela Reis, repórter de A Gazeta. Bem na frente da quadra. Não consegui me conter. A cada lance positivo para o Cetaf, lá estava eu, com o bloco e a caneta na mão vibrando como uma fã.

Mas, reza a lenda, que jornalista tem de ser imparcial, não pode torcer. E ai o que eu faço? Não consigo. Mas só nesses casos, quando um time ou um atleta capixaba, independente da modalidade, esteja disputando com um adversário de fora.
As pessoas me olhavam e algumas cochichavam. Poxa, não estou fazendo nada de errado, e acredite, eu estava sendo discreta.

Até minha colega de trabalho, a fotógrafa Jussara Martins, que também estava trabalhando, me disse, em um tom de brincadeira, é claro: “você não pode torcer”.

O que eu fiz. Me controlei. Consegui ganhar uns deliciosos chocolates (o Cetaf é patrocinado pela Chocolates Garoto) e vi o time de Vila Velha conquistar a sua sexta vitória no NBB. Venceu por 77 a 68 o time paranaense.

Enquanto isso, o Saldanha da Gama, segundo time capixaba no NBB, perdia para o Joinville, por 82 a 63. A pressão da torcida foi tanta, que o técnico, Aldo Machado, pediu para sair. Em 13 jogos do turno, o Saldanha venceu apenas dois. Quem assumiu o time (interino) foi o diretor de basquete do clube, Alarico Duarte.

Hoje (domingo), os dois times capixabas voltaram à quadra. Os confrontos se inverteram, mas desta vez nem o Cetaf e nem o Saldanha venceram.
O time de Vila Velha foi derrotado pelo Joinville por 81 a 70, e o Saldanha perdeu para o Londrina por 68 a 64.

Semana que vem o returno começa e o bicampeão, o Flamengo, vem ao Estado jogar com nossos representantes.
Boa sorte!

domingo, 24 de janeiro de 2010

Samba e goleada


O domingo era para ser relativamente tranquilo. Como o final de semana estava sem competições do esporte amador, minha pauta do dia era acompanhar o clássico entre Botafogo e Vasco, pelo Carioca.
Cheguei na redação de A Tribuna por volta das 18 horas. Enquanto assistia ao jogo eu adiantava a minha matéria especial para o próximo domingo.
O primeiro tempo terminou em 3 a 0 para o Vasco, com três gols de Dodô, o artilheiro dos gols bonitos. Ele realmente estava inspirado, e olha que o Botafogo é seu ex-clube. Mas o primeiro tempo foi apenas uma meia humilhação para os botafoguenses, já que no segundo tempo, mais três gols viriam e a humilhação seria completa.
No intervalo do jogo, eu fui procurar por torcedores, dos dois times, em bares próximo da redação. Antes tive que ir ao encontro da fotógrafa Julia Terayama, que acompanhava a repórter de Cidades, Lu Lima, na quadra da escola de samba Jucutuquara. A Julia era responsável pelas fotos dos torcedores.
Não consegui localiza-las pelo rádio e nem pelo celular então tive que entrar na quadra. Muita gente, muito samba, muito suor e muito batuque. Roda daqui, roda dali. Cade a Julia? Não consigo achar. Mais gente, mais samba, mais suor e mais batuque. Quando eu estava desistindo achei a Julia. Ufa, aleluia. Eu já estava quase entrando no samba!
Vamos ao bar. Primeiro tivemos que achar o motorista. Sumiu. Apareceu outro e fomos. No local encontramos muitos vascaínos. O jogo já estava de 4 a 0. Quando estávamos entrevistando o torcedor do Vasco, mais um gol, 5 a 0.
E agora? Falta o botafoguense. Olha daqui, olha dali e nada. Lá no fundo eu vejo um. Chego perto e ele parecia ser torcedor do Vasco já que estava rindo à toa.
Acho que era a cerveja, que estava em cima a mesa. Seu nome: Degnaldo, mais conhecido como Carrerinha. E ele disse: "Hoje o Botafogo não melhora, mas na semana que vem melhora sim".
Esse sim é feliz. O time perde de 6 a 0 e ele ainda acredita em dias melhores. Ele realmente sabe aproveitar a vida. Estressar? Pra que? Não adianta nada mesmo!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Fluminense, te vejo em 2011


Comparada as primeiras duas semanas de janeiro a minha atual semana está relativamente tranquila. A paz reinou na última sexta-feira, quando o Fluminense se despediu do Espírito Santo, um dia depois do Vasco ter voltado ao Rio de Janeiro.

Foram 11 dias de tricolor. Cansei, mas no fundo eu gostei. A cobertura do jornal A Tribuna foi ótima. Fizemos boas matérias, demos furos e até causamos transtorno aos colegas de imprensa ao noticiar o que os jogadores do Flu fizeram na folga.
Foi um grande aprendizado para a minha carreira e fiz grandes amizades.

No último dia de treino em terras capixabas, Cuca trabalhou com seus jogadores saídas de contra-ataque, armação de jogadas, lances de linha de fundo e jogadas de bola parada. E, antes de partir, o treinador quis agradecer o carinho que recebeu da torcida capixaba e já avisou que quer voltar.

"Aqui foi muito satisfatório. Quero agradecer a hospitalidade que tivemos em Vitória. O povo é nota 10, acolhedor, simpático, respeitador. Se a gente puder voltar outras vezes aqui vai ser o maior prazer", disse Cuca, que concluiu:
"O clima é maravilhoso. Foram duas semanas de sol intenso, e é importante que isso aconteça também, similar ao Rio, com uma brisa um pouco mais forte. Fopi tudo perfeito. Os jogadores já atingiram alguma coisa na parte física, na parte técnica e tática, e na sequência de jogos isso só tende a melhorar".

A "aventura" da vez ficou por conta do volate Diguinho. Ao lado do lateral Mariano, o jogador foi escolhido para falar na coletiva à imprensa na quinta-feira, dois dias antes do time ir embora. O treino acabou por volta das 18 horas, Mariano falou até às 18h20 e depois disso o momento foi de espera.

Alguns jornalistas cariocas, que estão acostumados a cobrir o Fluminense diariamente, já tinham me alertado que Diguinho sempre demorava para conceder a coletiva. Segundo os companheiros de profissão, antes de falar com a imprensa ele toma banho, se enbeleza, passa seus cremes e arruma o cabelo.

Isso demorou quase uma hora. Diguinho só atendeu a imprensa por volta das 19 horas. Até que valeu a pena. Ele sabe falar bem e apesar da demora rendeu matéria. Foi válido.

O cansaço acumulado da cobertura passou, mas é um trabalho que vale a pena ser feito todo ano. Se depender de Cuca em 2011 tem mais! E se Deus quiser, estarei pronta para realizar novamente a cobertura!

Até a próxima!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Aventura na colina


Uma quarta-feira (13/01) de folga depois de muito trabalho, que beleza. Se não fosse uma promessa feita a uma grande amiga e companheira de redação, a repórter vascaína Sandrine Luchi. Como uma fiel torcedora, ela quis acompanhar um treino do Vasco em terras capixabas. E como uma fiel amiga e repórter de esportes fui acompanhá-la. E apesar de ser o Vasco, eu adorei o dia com ela.

Chegamos ao treino por volta das 9h30. Eu de folga, ela com a manhã livre. O treinamento era no 38º Batalhão da Infantaria do Exército, em Vila Velha. Para entrar era preciso de autorização ou credencial da imprensa. Não estávamos trabalhando, mas estávamos credenciadas.

Passamos pelas portarias. Nos apresentamos e entramos. Papo vai, papo vem. Alguma coisa ta errada. Cadê os craques? Carlos Alberto, Dodô, Fernando Prass? Ixi, o que houve? Só vimos o técnico Vagner Mancini, o preparador de goleiros e ex-jogador Carlos Gernando, e alguns jogadores ainda não muito conhecidos. Descobrimos. Geovani Silva, ex-jogador do Vasco e da Seleção Brasileira, revelou o mistério.

Era dia de amistoso, à noite o Vasco enfrentaria uma seleção capixaba, então os titulares foram poupados. Pouxa Sandrine, que azar?

Ganhamos, cada uma, uma camisa do Geovani comemorativa, ela tirou algumas fotos e pegou alguns autógrafos na camisa do nosso amigo de redação Fernando Mendes. Já passava das 11 horas. Vamos almoçar no shopping? Vamos! No meio do caminho, vamos passar em frente ao hotel? Vamos! E que tal parar e ver se tem algum craque na porta do hotel? Ah, vamos... Duas jornalistas loucas e tietes? Quase isso.

Na porta do hotel o treinador Mancini se aproxima e diz: “Vocês estão esperando alguém? Precisando de alguma coisa?”. Puts, e agora? Que mico. Antes da gente responder, ele continuou? “Estou perguntando, pois vi vocês no treino e agora estão aqui.”.

Ai as jornalistas.amigas.tietes.envergonhadas responderam cheias de explicações tudo o que rolou. Então, ele muito simpático disse.
“Vocês precisam ter outra postura! Não podem ficar tímidas como ficaram no treino. Vou dar um mergulho na praia, mas vocês podem entrar no saguão do hotel, que logo o time vai descer para almoçar.”. Ufaaaaaaaa. Achei que íamos pagar mico e só fomos taxadas de tímidas.

É, mas a timidez de Sandrine logo passou. Entramos no hotel. Almoçamos ao lado dos jogadores, ela tirou foto com seus ídolos, pegou autógrafos para o irmão e ficou muito feliz. E para registrar a nossa manhã recheada de aventura, encerramos com uma foto, nós duas, ao lado do craque Carlos Alberto. Deixo claro que foi a única foto que eu tirei neste dia, afinal sou Flamengo até morrer.

Sandrine seguiu para a redação de A Tribuna e eu para minha casinha onde descansei feliz, por ter ajudado uma amiga a ficar feliz.
Ah, e o jogo entre o Vasco e a seleção capixaba ficou em 1 a 1. Te cuida vasquinho, que o Mengão não vai dar mole não, o Carioca é nosso.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Rio Branco x Fluminense ou Flamengo x Real Madrid?


No último domingo, 10 de janeiro, depois de uma semana de treinos em Vitória o Fluminense deu o ar da graça à sua torcida, ao disputar um amistoso com o capixaba Rio Branco. Cerca de 8 mil pessoas estiveram no Estádio Engenheiro Araripe, em Cariacica.

A galera tricolor estava lá para ver Fred, Conca, Maicon e cia. E o jogo teve isso e mais um pouco.

No primeiro tempo, Cuca entrou com o time titular, mas o gol não saiu. Na segunda etapa, ele fez muitas mudanças. Tira um daqui, tira outro dali... Nossa, quanto jogador. Fiquei perdida. Mas aos poucos me encontrei novamente.

E o Flu venceu por 2 a 0, mas os gols saíram dos reservas Alan e Maurício. Fred e Conca ficam para o Carioca, rs... O Rio Branco, com a sua estrela Ronicley, deu trabalho e, em uma coletiva de imprensa, foi elogiado pelo técnico Cuca.

Mas além dos gols, dos elogios do treinador tricolor e da torcida, outros fatos me chamaram a atenção.

O placar eletrônico ficou doidão, mostrava 9 a 0 para o Rio Branco. Motoristas paravam seus carros na segunda ponte para acompanhar o jogo. O irmão mais novo de Kieza, Vini, de 6 anos, mostrou talento com a bola nos pés antes do jogo.

Mas o que mais me impressionou foi a quantidade de imprensa no estádio, rádio Tupy, rádio Globo, rádio Manchete, O Globo, Globo.com, Lance, A Tribuna, A Gazeta, TV Vitória, TV Capixaba, TV Tribuna.... Cansei... Rede TV, TV Gazeta, SporTV, rádio Espírito Santo, O Dia, rádio Fluminense... Eram muitos, o que não é comum em um simples Rio Branco x Desportiva.

Me senti no Maraca, cobrindo Flamengo e Real Madrid pela final do Mundial de Clubes. Uhu!
Mas valeu, uma ótima experiência. Afinal tive que escrever duas páginas, incluindo a folga dos jogadores do Flu na Casa Clube ;P
Só fui sair da redação depois da meia noite! Quem sabe a hora-extra não compense! Rs... Acreditou? Eu não!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Fluminense, homicídio e salada. Tudo no mesmo dia!


No dia 6 de janeiro, quarta-feira, o Fluminense fez seu primeiro treino na academia Vitória Sports, na Praia do Canto, em Vitória. Após a rotina de exercícios o novo reforço Julio Cesar deu entrevistas, o lateral Mariano, que se reapresentou naquele dia, também falou à imprensa e por fim o treinador Cuca. Até ai o dia estava normal. Até que a fotógrafa Kadidja Fernandes, que me acompanhava na pauta, recebeu uma ligação da redação dizendo que ela teria que ir para Jardim Carapina, na Serra, fazer a cobertura de um homicídio, entre irmãos. A repórter de polícia, Sabrina Rodrigues, já a aguardava.

Como não tínhamos muito tempo tive que acompanhar a Kadidja e o motorista Adriano até o local. Lógico que, como uma desesperada de plantão que sou, fiquei com medo, apreensiva, afinal de contas a rotina de uma repórter de polícia é totalmente diferente de uma repórter de esportes. E sinceramente não gosto de experiências assim, tristes e trágicas.

Quando chegamos eu não quis descer do carro, muito menos chegar perto do corpo, que estava no quintal da casa da família. Fiquei no carro esperando a hora de ir embora. Minutos depois alguns “meninos” moradores do bairro ficaram olhando para dentro do carro, fazendo caras estranhas e brincadeirinhas. Fiquei apavorada, na verdade, desesperada. Sai do carro correndo e tranquei as portas com a chave lá dentro. Puts, que furo. E ai, o que fazer? Não tinha mais como entrar no carro. Que desesperoooooo.
Tínhamos que voltar para redação. Eu ainda tinha que escrever duas matérias. Liga para redação, passa um rádio para a redação e nada. Tudo a procura de um “salvador” para levar a chave reserva. Enquanto esperávamos pela ajuda que estava a caminho, um morador de Jardim Carapina, em apenas três minutos, resolveu o problema, que eu causei, rs...

Arranjou um plástico no estilo barbante, passou por dentro do carro, deu um nó no pino, apertou forte e puxou pra cima. Pronto, o carro estava aberto. Não precisamos da chave reserva e em menos de 30 minutos já estávamos na redação. Loucura!

No mesmo dia, logo depois do ocorrido em Jardim Carapina, almocei uma salada. Aos poucos ela fez efeito. Fiquei verde e amarela. Passei mal. Toma remédio daqui, toma remédio dali. E nada das dores, no corpo, na cabeça e na garganta passarem. Fiquei mal. Mas sobrevivi, rs... Só não estou pronta para outra, mas sei que as aventuras continuam!

Hoje, sábado, já estou quase 100%. Fui ao médico, continuei com os remédios, com a boa alimentação, com os líquidos e com a cobertura da pré-temporada do Fluminense, em Vitória. Deu até para visitar o treino do Vasco e tirar uma foto com Dodô. É como eu sempre digo, jornalista também é fã!
Até a próxima!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Tricolores e vascaínos em terras capixabas


A semana começou agitada. O Fluminense chegou na segunda-feira em Vitória para iniciar a pré-temporada. No nosso pequeno aeroporto, cerca de 300 pessoas, entre crianças, jovens, adultos e idosos, esperavam por Fred, Conca, Maicon e cia.
Foi uma loucura. Sobrou até para um flamenguista, que por ironia do destino veio no mesmo voo que a delegação tricolor. Para sair do saguão de desembarque teve que trocar de camisa.

O torcedor rubro-negro não sofreu tanto quanto o treinador do time das Laranjeiras, o Cuca. O técnico desembarcou em Vitória na terça-feira à noite, na mesma hora que o time do Vasco, que também faz a sua pré-temporada em terras capixabas.
Os torcedores vascaínos também lotaram o aeroporto na esperança de ver de perto Carlos Alberto, Dodô e cia.

Ainda na terça-feira, o Fluminense realizou o seu primeiro treino no campo da Aest, em Manguinhos, na Serra. Debaixo de muito sol, os guerreiros do tricolor suaram muito a camisa em busca da forma física ideal.

Na quarta-feira, o dia foi de malhação na academia. Cuca assumiu o comando, o lateral-direito Mariano se reapresentou e o lateral-esquerdo Julio Cesar, ex-Goiás e eleito o melhor do Brasileirão 2009, se apresentou, esbanjando confiança.

"No Goiás marquei muitos gols, além das assistências. A idéia é realmente repetir o mesmo futebol ofensivo, competitivo, mas com disciplina tática. Esta temporada foi fantástica. A melhor da minha carreira. Quero trabalhar bastante para manter o nível. Agora tendo que dar passes para um atacante como Fred fica até mais fácil" disse Julio Cesar.

Na quinta-feira, o tricolor anunciou a contratação de Mateus Paraná, ex-atacante do São Caetano. Mas o destaque ficou para o meia Willians, ex-Palmeiras, se apresentou oficialmente.
Impressionado com o bom ambiente encontrado, Willians garantiu ter observado de longe a reação do Fluminense no Brasileirão do ano passado e foi só elogios para o novo clube:

“O grupo é muito bom. Já deu para ver isso em um treinamento. Espero dar alegrias para o torcedor. Na reta final do Brasileirão o Fluminense já tinha mostrado que tem uma equipe unida. Para sair daquela situação, só sendo guerreiro. E eu me encaixo nesse perfil. Sou um jogador que se doa ao máximo para a equipe”.

E a pré-temporada continua até o dia 16, quando o tricolor se despede das terras capixabas. Até lá, muita notícia ainda vai rolar!
Acompanhe aqui!